A utilização de taxas de compressão muito altas, principalmente ligadas a comandos de válvulas com ângulos de permanência baixos, são ótimos geradores de detonação (batida de pino).
Isto ocorre devido a altas pressões no interior da câmara, principalmente em baixas e médias rotações.
Quando utilizamos comandos mais bravos, as pressões em baixas e médias rotações caem, evitando-se as detonações.
Uma vez (em 1995), simplesmente decidi, por pura teimosia montar um motor 1600 gasolina (comum) com 12:1 de taxa. Todos falavam que não conseguiria acertar tal motor, que detonaria violentamente e não teria jeito de regulá-lo!
Este motor tinha dupla carburação original e comando original do Gol a ar 1600 a álcool 86.
Quando liguei já percebi a aspereza do motor, além de que começava a detonar fortemente à apenas 2000 rpm. era difícil passar de 4000 rpm.
Tentei enriquecer a mistura e atrasar o avanço, além de alterar a câmara para semi-hemisférica ajustando-a de novo para 12:1 de taxa, porém nada resolvia.
Após muita pesquisa, tentei utilizar uma idéia originária de motores aeronáuticos a pistão da II Guerra Mundial, a INJEÇÃO de ÁGUA na CÂMARA.
Com esta injeção, após ajuste, a detonação desapareceu totalmente, suavizando bastante o funcionamento em baixa rotação. Consegui então ajustar mistura e ponto de ignição visando desempenho. Consegui por volta de 80 cv estimados em função do desempenho que o veículo (Brasília)apresentava.
O sistema era bem simples:
Um reservatório de água, que alimentava dois tubos de sucção, cada um montado abaixo das borboletas de aceleração dos dois carburadores. O ajuste de vazão de água era feito por dois registros normalmente utilizados nos sistemas de aeração de aquário.
Pela depressão do motor, a água ia normalmente para a admissão, (diminuindo a temperatura na câmara pela evaporação da mesma), e uma vez evaporada, expandia-se, diminuindo o espaço para a mistura, aumentando-se a taxa de compressão dinâmica. Este efeito gerava alto rendimento térmico, porém sem detonação.
Tambem Postada pelo Vader na Comunidade do Orkut Fusca4Ever
Abraços
Isto ocorre devido a altas pressões no interior da câmara, principalmente em baixas e médias rotações.
Quando utilizamos comandos mais bravos, as pressões em baixas e médias rotações caem, evitando-se as detonações.
Uma vez (em 1995), simplesmente decidi, por pura teimosia montar um motor 1600 gasolina (comum) com 12:1 de taxa. Todos falavam que não conseguiria acertar tal motor, que detonaria violentamente e não teria jeito de regulá-lo!
Este motor tinha dupla carburação original e comando original do Gol a ar 1600 a álcool 86.
Quando liguei já percebi a aspereza do motor, além de que começava a detonar fortemente à apenas 2000 rpm. era difícil passar de 4000 rpm.
Tentei enriquecer a mistura e atrasar o avanço, além de alterar a câmara para semi-hemisférica ajustando-a de novo para 12:1 de taxa, porém nada resolvia.
Após muita pesquisa, tentei utilizar uma idéia originária de motores aeronáuticos a pistão da II Guerra Mundial, a INJEÇÃO de ÁGUA na CÂMARA.
Com esta injeção, após ajuste, a detonação desapareceu totalmente, suavizando bastante o funcionamento em baixa rotação. Consegui então ajustar mistura e ponto de ignição visando desempenho. Consegui por volta de 80 cv estimados em função do desempenho que o veículo (Brasília)apresentava.
O sistema era bem simples:
Um reservatório de água, que alimentava dois tubos de sucção, cada um montado abaixo das borboletas de aceleração dos dois carburadores. O ajuste de vazão de água era feito por dois registros normalmente utilizados nos sistemas de aeração de aquário.
Pela depressão do motor, a água ia normalmente para a admissão, (diminuindo a temperatura na câmara pela evaporação da mesma), e uma vez evaporada, expandia-se, diminuindo o espaço para a mistura, aumentando-se a taxa de compressão dinâmica. Este efeito gerava alto rendimento térmico, porém sem detonação.
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Abraços
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